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13 de março de 2021
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ONCOLOGIA DERMATOLÓGICA

Câncer de pele

Câncer de pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Dependendo do tipo da célula envolvida, será desenvolvido um tipo específico de tumor. As principais fatores de risco para desenvolvimento  de câncer de pele são

  • Pele clara, que sempre se queima quando exposta ao sol; cabelos loiros ou ruivos; olhos azuis.
  • Exposição solar intensa e intermitente, história de queimaduras solares na infância e adolescência.
  • Uso de cabines de bronzeamento.
  • História familiar ou pessoal,

Os tipos mais comuns de câncer de pele são: Carcinoma Basocelular ( colocar  Foto )

É o câncer cutâneo mais comum, representando em torno de 75% dos casos. Incide com maior frequência em indivíduos de pele clara.

As lesões localizam-se predominantemente na face, mas podem surgir em qualquer região da pele. Clinicamente são observados pequenos lesões ou nódulos com brilho discreto e/ou avermelhados com telengectasias ( pequenos vasinhos) , que podem apresentar pigmentação escura ou  acinzentada. Essas lesões algumas vezes ulceram e o paciente pode identificar uma pequena ferida que não cicatriza.

Geralmente, o exame clínico é suficiente para o diagnóstico, mas algumas vezes há necessidade da biópsia com exame histopatológico.

O carcinoma basocelular é considerado o menos agressivo dos tumores malignos da pele, porque apresenta crescimento muito lento e local. Mas, apesar de raramente causar metástases, o tumor pode destruir os tecidos ao seu redor, como cartilagens e ossos. Assim, quanto mais precoce o diagnóstico, mais conservador e melhor será o resultado do tratamento.
A cirurgia é considerada o tratamento  de padrão ouro, alguns casos tem a indicação de forma especifica de cirurgia chamada a cirurgia Micrografica de Mohs.
A uso de agentes quimioterápicos tópicos são usados para caso muito iniciais e específicos. A Radio e quimioterapia sistêmica são indicados para os casos muito avançados ou quando  o tratamento  cirúrgicos  não é possível .

Carcinoma Espinocelular

O segundo tipo mais frequente de câncer da pele, representando 15% dos casos. Incide mais frequentemente em indivíduos do sexo masculino com pele clara.

As lesões localizam-se predominantemente na face, lábio inferior, orelhas, dorso das mãos e genitais. Clinicamente são observados nódulos endurecidos, recobertos por camada amarelada de queratina, que podem ulcerar.

É frequente o desenvolvimento de carcinoma espinocelular a partir de lesões pré-cancerígenas, como queratoses actínicas, queilite actínica, radiodermite crônica e sobre cicatrizes ou úlceras crônicas.

O carcinoma espinocelular é mais agressivo,  além da invasão dos tecidos locais, pode ocorrer disseminação e metástases. O tratamento depende de vários fatores, tais como a idade e o estado clínico do paciente, o tamanho, profundidade e localização do tumor e seu caráter primário ou recidivado.
Na maioria dos casos de carcinoma espinocelular, o tratamento cirúrgico é o mais indicado, quimio e radioterapia são indicados para os casos mais avançados.

Para tratamento das lesões pré-cancerígenas (queratoses actínicas), podem ser usados agentes tópicos e também procedimentos como crioterapia, peelings ou cauterização  química pontual entre outras

Melanoma

O melanoma é um câncer originado a partir dos melanócitos, células responsáveis pela pigmentação cutânea e apresentando 4% dos cânceres de pele.

O melanoma  é o tumor cutâneo de maior malignidade e, portanto, o mais grave, pelo alto potencial de metástases. Ocorre em qualquer parte do corpo enchendo regiões plantares e unhas.

Atualmente, sua incidência tem aumentado expressivamente em diversos países, principalmente nas populações de pele branca.

Nevos típicos em grande número ou a presença de nevos atípicos (aqueles que apresentam alterações no formato, cor, tamanho, etc.) são considerados marcadores de risco aumentado para desenvolvimento do melanoma. Por isso, pessoas que apresentam múltiplos nevos ou que tenham outros fatores de risco devem ser examinadas regularmente para possibilitar o diagnóstico precoce do melanoma.

Geralmente o melanoma cutâneo apresenta, inicialmente, um período de crescimento superficial. Durante essa fase, as células tumorais estão confinadas à camada mais superficial da pele (epiderme) e ainda não tiveram oportunidade de “espalhar” (dar metástases). Portanto, esse é o momento em que o diagnóstico é considerado precoce e tem importância crucial para o tratamento, tornando a cura mais provável.

São considerados sinais de alerta para possível transformação maligna de um nevo: mudança do tamanho, da forma e da cor da lesão; além de crescimento, inflamação, sangramento, ulceração (ferida), coceira ou dor. Diante de uma dessas alterações, um dermatologista deverá examinar a lesão para determinar se há necessidade de excisão cirúrgica da mesma para exame histopatológico ou apenas o acompanhamento clínico.

A regra do ABCD é bastante utilizada para esse seguimento clínico, onde são avaliados os seguintes parâmetros:
A – Assimetria


B – Borda irregular
C – Variação na Cor
D – Diâmetro maior do que 6 mm ou crescimento da lesão.

dermatoscopia é uma ferramenta diagnóstica que permite a visualização das lesões pigmentadas da pele de uma forma mais minuciosa, pois aumenta a imagem da lesão em até 120 vezes,

dermatoscopia digital possibilita o monitoramento das lesões pigmentadas em longo prazo, com armazenamento de imagens e estudo evolutivo das mesmas.

Diante de uma lesão suspeita de melanoma, é fundamental a realização de uma biópsia com exame histopatológico para confirmação do diagnóstico e programar o tratamento.

Campanhas têm sido realizadas com o intuito de conscientizar e esclarecer a população da importância do diagnóstico precoce  fazendo auto exame e acompanhamento com dermatologista e da prevenção do câncer de pele  principalmente melanoma.

Outros tumores de pele representa 1% e incluem linfoma cutâneo, sarcomas, carcinoma sebáceo entre outras .

Fique atento, se previna, faça autoexame e nos procure!

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